Lição da Borboleta

No campo verdejante, as flores baloiçavam ao vento, espalhando uma mistura de perfumes suaves.
Preso a um ramo, uma pequena abertura apareceu num casulo.
Caminhando sobre a folhagem, um homem sentou-se a descansar e por vários momentos, parou a observar o casulo.
No seu interior, uma borboleta esforçava-se para que o seu corpo passasse através daquele minúsculo buraco. Durante algum tempo pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Imóvel, parecia igualmente que tinha ído o mais longe que as suas forças permitiam.
Então o homem decidiu ajudar a borboleta, pegou numa tesoura e cortou o que restava do casulo.
A borboleta saiu facilmente daquele aperto mas o seu corpo frágil estava ainda murcho, pequeno e com as asas amassadas. O homem continuou atento a observar a reacção da borboleta, esperando que a qualquer momento as asas dela se abrissem ao sol e se esticassem, sendo capazes de suportar o corpo no seu primeiro voo.

Nada aconteceu...

Na realidade a borboleta passou o tempo da sua vida rastejando com o corpo murcho e as asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar...

O que o homem na sua gentileza e vontade de ajudar não compreendeu, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo para que o fluído do corpo do insecto, fosse para as suas asas de forma que ela estivesse pronta a voar, uma vez liberta do casulo.

Algumas vezes o esforço é justamento o que precisamos na nossa vida. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem qualquer obstáculo, Ele nos deixaria aleijados.

Não seríamos tão fortes a enfrentar a adversidade... e nunca conseguiríamos VOAR...



quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Olhar curioso...



"Hoje caminhei na floresta
Pé ante pé para não perturbar
O silêncio da Natureza
As árvores entrelaçadas
Deixaram escapar uma réstea de Sol
Para que te descobrisse
Entre o tapete de trevo
Pequenino, frágil, espreitando
Embrulhado num manto aveludado
Enquanto o teu rosto
Me olhava curioso, atrevido
Escondendo um sorriso discreto
E foi num silêncio absoluto
Que ali te deixei
Para voltar a reencontrar-te
Já menino crescido, sabido
Dominando o verde esperança
Num ambiente sereno
Onde a luz e a paz
Afagam o vazio da alma"

Lena Ferraz

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Descobrimos...



"Em cada dia descobrimos a nossa FORÇA, aprendendo a valoriza-la quando julgamos ser impossível de tranpor os obstáculos"

Lena Ferraz

domingo, 16 de janeiro de 2011

Lágrimas do céu



"Que as lágrimas do céu possam lavar a tristeza da minha alma"

Lena Ferraz

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

No teu chilrear




"Entre os tons de Inverno,
Escuto no teu chilrear
A melodia da saudade
Do Sol a brilhar,
Do verde das árvores,
Das flores perfumadas
E do voo alegre
Da Borboleta Esvoaçante"

Lena Ferraz

domingo, 9 de janeiro de 2011

Nunca mais chegas...



"Tenho saudades do Sol ameno, dos campos salpicados de cor, do aroma a fruta madura, da terra remexida, das andorinhas pousadas nos fios, dos verdes matizados, do mordiscar dos caracóis, do cântico dos melros ao amanhecer, da neblina a orvalhar, do Sol atrevido a espreitar a Lua, do céu muito azul, das papoilas baloiçando ao vento, das lagartixas escondidas nos velhos muros, do perfume das roseiras, do chilrear nos ninhos, do som de crianças na rua, do coaxar das rãs, do cheiro a relva cortada, do tilintar dos badalos, do colorido das tulipas, das caminhadas na Natureza... e do esvoaçar livre das minhas adoradas borboletas.
Tenho saudades de ti Primavera."

Lena Ferraz

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Apaixonados



"No meio do bosque, entre os picos de azevinho, de gorro protegendo-se do frio agreste deste Inverno, vivem felizes uma enorme paixão e embalados pelo baloiçar do vento, tocam-se em carícias aveludadas "

Lena Ferraz

domingo, 2 de janeiro de 2011

Deslizando na onda



"Faz tudo como se alguém te contemplasse"

Natal é todos os dias...



"Natal, deve ser todos os dias.
Nos nossos corações, nas nossas mentes.
O Natal não está nos presentes,
Está na ajuda ao próximo e na compreensão.
É darmos as mãos e sentirmo-nos irmãos.
Quando isto acontece, é Natal!"

*O meu presépio deste Natal, pintado por mim.